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Lei Geral de Proteção de Dados: como ela impacta no marketing?

5 min de leitura | 05 de julho 2019

Para garantir determinadas medidas de proteção, existem leis destinadas às pequenas empresas, e, se você não prestar atenção aos seus impactos, pode se prejudicar com elas. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma delas. Ela existe para regulamentar a forma como as organizações devem armazenar, coletar e compartilhar as informações dos usuários.

Desse modo, a lei garante uma maior segurança das informações pessoais dos usuários cadastrados nas empresas. Com isso, o marketing das pequenas empresas é afetado. Afinal, a Revolução 4.0, que adota novas tecnologias, como a computação em nuvem e a Internet das Coisas, coloca em discussão a falta de segurança dos sistemas.

Quer saber quais são os principais pontos abordados na Lei Geral de Proteção de Dados? Continue a leitura e descubra!

Consentimento para coletar informações pessoais

Com a LGPD, os usuários passam a poder corrigir seus dados, deletar e revogar o consentimento quando e se assim preferirem. Isso exige que haja uma base legal para tratar os dados dos usuários corretamente e com o consentimento de todas as pessoas.

É necessário informar o titular sobre as mudanças e permitir que ele revogue o consentimento caso discorde, caso haja uma mudança da finalidade para o tratamento de dados pessoais que não seja compatível com o consentimento original. No entanto, não é necessário obter consentimento para dados tornados públicos pelo titular.

Controle dos usuários sobre as suas informações

Você já deve ter percebido que essa lei permite que haja um maior controle do usuário sobre as suas informações e com quem elas serão compartilhadas. Ou seja, o usuário pode desistir a qualquer momento de fornecê-las ou não. Essa medida é essencial para aumentar a proteção dos dados em todo o território nacional.

Porém, para aumentar o controle e a segurança sobre os dados dos indivíduos, é necessário que as empresas se mantenham em conformidade com a lei. O uso de criptografia, diligência constante, monitoramento e ações reparativas ágeis, em caso de violações, são bons exemplos de como a empresa pode colaborar com a lei.

Notificação obrigatória para qualquer incidente

É justamente por isso que devem existir as notificações obrigatórias para qualquer incidente que possa comprometer a segurança dos dados, para que as empresas possam realizar reparações de modo rápido.

Para isso, além de ações e medidas técnicas, as organizações podem investir na educação interna dos funcionários. Isso permite um controle reforçado de acessos, soluções de backup e outras estratégias.

Criação de órgão regulador

Ao adotar medidas que garantem a transparência de dados, a criação de um órgão competente não pode ficar de fora dessa lista. É por meio desse órgão que se pode solicitar relatórios de impacto à proteção de dados pessoais. Além disso, ele também permite o uso de padrões técnicos em processos de anonimidade para verificação de segurança.

Então, como é praticamente impossível que qualquer empresa preste qualquer tipo de serviço — principalmente no setor de marketing — sem coletar dados pessoais de seus clientes e fornecedores, é necessário prestar atenção às determinações legais. Caso contrário, seu negócio poderá sofrer com multas e ter a reputação manchada.

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