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Erros de benchmarking em projetos: o que evitar para ter resultados reais

8 min de leitura | 23 de abril 2025

Benchmarking em projetos é uma prática cada vez mais presente na rotina de líderes e gestores que buscam melhorar processos, aumentar a produtividade do time e entregar mais valor. Afinal, observar o que outros times estão fazendo bem pode ser uma fonte rica de aprendizado. Mas… será que é só copiar e pronto?

A realidade é que, quando mal aplicado, o benchmarking deixa de ser uma ferramenta estratégica e passa a ser um risco silencioso. Comparações fora de contexto, métricas superficiais e mudanças impostas sem escuta ativa são apenas alguns dos erros que podem comprometer não só os resultados, mas também o clima da equipe.

Neste artigo, vamos falar sobre os erros mais comuns ao aplicar benchmarking em projetos  e como evitá-los com uma abordagem prática, estratégica e alinhada à realidade do seu time. Se você já se pegou pensando “por que isso funcionou lá e aqui não?”, este conteúdo é pra você.

 

O que é benchmarking e por que ele importa na gestão de projetos?

Antes de falarmos dos erros, é importante entender o papel real do benchmarking: ele não é sobre copiar o que funciona para os outros, mas sim sobre aprender com referências externas para melhorar internamente.

Em projetos, benchmarking pode ajudar a:

  • Identificar oportunidades de melhoria nos processos de entrega;
  • Trazer inspiração para lidar com gargalos técnicos ou de comunicação;
  • Criar padrões de performance realistas e personalizados;
  • Justificar mudanças de rota com base em dados e não só em intuição.

No entanto, o uso incorreto pode levar à comparação superficial ou decisões desalinhadas com o contexto do time.

Leia mais em: Benchmarking estratégico: como ir além da comparação e criar diferencial competitivo

 

Quais os erros mais comuns ao aplicar benchmarking em projetos?

Apesar de ser uma ferramenta poderosa, o benchmarking nem sempre entrega os resultados esperados — e isso geralmente não é culpa da prática em si, mas de como ela é aplicada. Em muitos times de projeto, o desejo de melhorar a performance rapidamente leva à adoção de soluções externas sem uma análise crítica, o que pode gerar comparações injustas, ajustes malfeitos ou até retrabalho.

Antes de sair copiando modelos de sucesso de outras equipes, é fundamental entender onde estão os tropeços mais frequentes nesse processo. Assim, você consegue evitar armadilhas e usar o benchmarking como um verdadeiro aliado estratégico.

A seguir, destacamos os erros mais comuns cometidos por líderes e gestores ao tentar aplicar benchmarking em seus projetos, além de como corrigi-los com ações simples, mas eficazes.

 

1. Comparar sem considerar o contexto

É comum querer replicar a estrutura de outro time que entrega mais rápido ou tem menos retrabalho. Mas será que o volume de entregas, o tipo de projeto ou até a cultura da equipe são comparáveis? Benchmarking sem análise contextual leva a decisões que, no fundo, não fazem sentido para a realidade da sua equipe.

Como evitar: sempre avalie se as condições são equivalentes — escopo, maturidade, ferramentas, perfil dos profissionais e cultura organizacional.

 

2. Focar apenas em métricas de resultado

Comparar apenas KPIs finais como “tempo de entrega” ou “satisfação do cliente” pode esconder todo o processo que levou àquele número. Resultado sem processo é só um número bonito — e perigoso de seguir cegamente.

Como evitar: vá além das métricas finais. Entenda os métodos, práticas de comunicação, ferramentas e rotinas que sustentam os resultados.

Saiba mais em: KPIs: o que são e como saber quais são essenciais para você

 

3. Ignorar a escuta ativa da equipe

Benchmarking deve ser uma referência, não uma imposição. Quando a liderança impõe mudanças baseadas em outros times sem ouvir a equipe, o efeito costuma ser resistência ou queda no engajamento.

Como evitar: envolva o time na análise dos dados e nas decisões sobre o que aplicar ou adaptar. A escuta ativa evita rejeições e gera senso de protagonismo.

 

4. Tratar benchmarking como ação pontual

Muitas vezes, o benchmarking é visto como um “evento isolado” em um ciclo de planejamento. Mas melhorias reais só acontecem quando ele vira parte do processo de gestão contínua.

Como evitar: crie rotinas de análise comparativa, mensais, trimestrais ou por projeto, e registre aprendizados para decisões futuras.

 

Como aplicar benchmarking de forma inteligente no seu time?

Aplicar benchmarking com inteligência vai muito além de observar o que outros times estão fazendo. Trata-se de adaptar aprendizados ao seu contexto, com estratégia, análise crítica e foco em melhoria contínua. 

Veja agora como transformar boas referências em ações que realmente fazem sentido para sua equipe:

  • Escolha bons pares comparativos: busque referências que realmente se assemelham ao seu contexto.
  • Defina critérios de análise claros: não adianta olhar tudo, escolha métricas e processos que fazem sentido para seu objetivo.
  • Documente aprendizados e adaptações: o que funciona para os outros pode exigir ajustes — registre essas adaptações.
  • Monitore os impactos das mudanças: aplique, acompanhe e ajuste. Benchmarking é aprendizado contínuo, não receita de bolo.

 

E onde entra o FlowUp nisso tudo?

O FlowUp é mais do que uma ferramenta de gestão de projetos — ele é um hub de inteligência que ajuda você a aplicar benchmarking com contexto. Com dashboards personalizáveis, histórico de projetos, métricas de performance e visões de equipe, você consegue comparar dados internos com muito mais precisão e critério.

Além disso, com funcionalidades como timelines, acompanhamento de tarefas e timesheet integrado, o FlowUp facilita a análise de processos e entrega contínua de valor, sem perder de vista a realidade do seu time.

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Benchmarking é uma comparação estratégica, não imitação!

Benchmarking bem-feito é aquele que ilumina o caminho, mas deixa espaço para você decidir o rumo. Use dados com sabedoria, envolva sua equipe nas escolhas e crie um processo de evolução contínua que respeite o seu contexto.

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