Gestão de projetos em arquitetura: como melhorar a produtividade?
5 min de leitura | 02 de fevereiro 2018Mais do que alimentar o lado criativo e antenado com as tendências de mercado, o arquiteto deve desenvolver habilidades de gestão de projetos de arquitetura. Seja trabalhando como autônomo, à frente de seu próprio escritório, ou como contratado em uma empresa, o arquiteto lida diariamente com diversos projetos.
Alguns mais complexos, outros mais simples, mas a verdade é sempre a mesma: o arquiteto sempre está envolvido com o escopo, o tempo e os custos de uma iniciativa. Em muitos casos, lida, ainda, na elaboração de orçamentos, contratação de outros profissionais, aquisições de materiais específicos, intermediação entre cliente e empresa e, claro, nos relacionamentos interpessoais que envolvem seu trabalho.
Com tantas atribuições, a produtividade do arquiteto pode ser prejudicada. Mas não se você seguir estas dicas! Confira!
O que é a gestão de projetos em arquitetura?
A gestão de projetos em arquitetura é a aplicação de técnicas e ferramentas específicas para coordenar e administrar todas as etapas envolvidas na concepção, desenvolvimento e execução de um projeto arquitetônico. Isso inclui desde a definição dos requisitos do cliente até a entrega final da obra, passando pela elaboração de cronogramas, controle de custos, gerenciamento de equipe, comunicação com os stakeholders e resolução de problemas que possam surgir durante o processo.
Essencialmente, a gestão de projetos em arquitetura visa garantir que o projeto seja concluído dentro do prazo estabelecido, dentro do orçamento previsto e atendendo às expectativas e necessidades do cliente. Isso requer habilidades de organização, liderança, comunicação e tomada de decisão por parte do arquiteto ou da equipe responsável pelo projeto.
Como fazer a gestão de projetos em arquitetura e melhorar a produtividade?
1. Planeje a gestão de projetos em arquitetura
Gerir pessoas, recursos e processos: essa é a principal atribuição de quem está na liderança de projetos arquitetônicos. Para não falhar em nenhuma dessas bases, é imprescindível que você crie um planejamento.
Pode ser um checklist padrão ou um documento de base que possa ser modificado segundo as características de cada trabalho. O que importa realmente é que você estabeleça as regras que guiarão seu trabalho ao longo do projeto.
2. Crie modelos de documentos
Crie um modelo de definição de escopo para delimitar o seu trabalho e alinhar as expectativas com os clientes e sua equipe. A declaração de escopo deve explicar exatamente o que o projeto envolve, quais são as premissas para o seu desenvolvimento e também as restrições.
Por exemplo: na reforma de uma casa, pode constar como premissa que ela esteja desocupada. Como restrição, você pode indicar que o acabamento em gesso não será feito pela sua equipe, mas por outra empresa.
3. Habitue-se com os orçamentos
Nada pior do que parar um projeto por falta de orçamento ou porque o cliente está questionando os gastos. Evitar esse tipo de situação é fácil: dimensione os custos do projeto logo de início.
Quando você se propõe a realizar a gestão de projetos, está assumindo a responsabilidade por todo o conjunto de atribuições administrativas e burocráticas que acompanham a iniciativa.
A vantagem de ter o orçamento pronto logo de início é que você pode conciliar escopo e custos, otimizando o trabalho da equipe e trazendo maior produtividade para o projeto.
4. Faça reuniões diárias
O que emperra um projeto arquitetônico, muitas vezes, é o fato de as dificuldades se acumularem por falta de diálogo entre a equipe. Na gestão de projetos ágeis, costuma-se realizar reuniões diárias, de não mais do que 15 minutos, para alinhamento interno.
Todos têm a oportunidade de apresentar seus resultados do dia anterior, propor mudanças e, claro, mencionar as dificuldades. Em conjunto, o time procura a melhor forma de contornar o problema.
Terminada a reunião, todos assumem suas atividades e ganham em produtividade, já que as tarefas, objetivos e resultados estão alinhados.
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