Gestão de Projetos

Implementação de Scrum: 4 erros que você não deve cometer

5 min de leitura | 07 de dezembro 2016

O Scrum tem sido visto como a tábua de salvação de muitas equipes de projetos. Elas acreditam que, ao adotá-lo, terão resultados surpreendentes em produtividade e eficiência. Contudo, a implementação de Scrum requer um time engajado, que conheça o funcionamento da metodologia. Além disso, esse time deve entender a importância de seguir as práticas e de aprender continuamente.

Tão necessário quanto compreender como funciona o Scrum, é evitar os erros que colocam sua iniciativa em risco desde o início. Por isso, fique atento aos 4 erros na implementação de Scrum que você não pode cometer!

 

1. Confundir Scrum com Cascata na implementação de Scrum

O gerenciamento de projetos em cascata é uma metodologia consagrada no mercado e muito útil. Entretanto, conforme a necessidade de desenvolver projetos rapidamente aumenta, ele deixa de ser eficiente ao seu propósito. É aí que entram as metodologias ágeis, como o Scrum, que têm em sua base o desenvolvimento iterativo e incremental.

Quando você confunde as etapas de um projeto com uma Sprint, o Scrum deixa de fazer sentido para o seu projeto, afinal, o que você pretende em cada metodologia é bastante distinto. No modelo em cascata, a finalização de uma etapa é um marco, que pode dar início a outra etapa ou não. Já no Scrum, a finalização de uma Sprint deve, obrigatoriamente, gerar uma entrega que agregue valor ao cliente.

 

2. Definir prazos aleatoriamente

A ideia de ter times pequenos e bastante integrados no Scrum é uma resposta a diversas variáveis, entre elas, o cumprimento de prazos. Mas se você arbitrar os prazos de cada Sprint segundo o desejo do cliente, de um stakeholder ou até mesmo do Product Owner, estará incorrendo em um grande erro.

A única pessoa que pode dizer quanto tempo determinada tarefa levará é quem vai executá-la, e ninguém mais. Pode até ser que você encontre dois profissionais extremamente competentes e que cada um prometa um prazo diferente. No entanto, isso está relacionado à maneira com que esse profissional conduz o seu próprio trabalho.

Portanto, no momento de definir as Sprints e os prazos de cada entrega, reúna-se com seu Time Scrum e ouça quem está na execução. Não sucumba a pressões externas, busque conscientizar as pessoas envolvidas sobre a necessidade de desenvolver uma solução de qualidade.

 

Leia mais em: Como gerir a carga de trabalho da sua equipe com o FlowUp 

 

3. Deixar o gráfico de burndown de lado

Muitas equipes de projetos comemoram o fato de não terem um acompanhamento rígido após a implementação de Scrum. De fato, a quantidade de documentos e controles gerados é bem menor, mas não se trata de deixar todos “à solta”.

Acompanhar a produtividade da equipe é essencial para cumprir os prazos e realizar as entregas dentro de cada Sprint. Isso  acelera o processo de geração de valor para o cliente final! A ferramenta utilizada para o acompanhamento é o gráfico de burndown. Ele mostra o esforço para finalizar as tarefas X tempo restante da Sprint.

 

4. Eleger um Scrum Master sem experiência

O Scrum Master é o responsável por eliminar barreiras ao trabalho do Time Scrum. Também é papel dele orientar os profissionais sobre as melhores práticas da metodologia e fazer a ponte entre Time e demais envolvidos no projeto. Se você elege alguém que não tem experiência ou legitimidade para liderar o Time, pode acabar com pouca produtividade e resultados insatisfatórios.

Como o ritmo de trabalho é acelerado em todos os sentidos, é preciso ter um Scrum Master atento às respostas da equipe e pronto para motivá-la sempre que necessário. Ele deve compreender as necessidades dos profissionais e alinha-las às expectativas de clientes, Product Owner e Time a todo instante.

 

Quer se aprofundar ainda mais nesse tipo de conteúdo? Confira nosso artigo completo sobre as 7 habilidades essenciais de um Gerente de projetos de sucesso.